FIFA 11: Investindo na personalidade

10 08 2010

Mais uma vez, o blogueiro pede desculpas por ainda não ter conseguido dar prosseguimento na série de games esportivos de destaque lançados para Playstation 2, assegura que o assunto não foi esquecido e que logo será retomado – e como prometido, abordando os jogos de velocidade no blog. Por hora, este que vos escreve republica o artigo assinado no Trivela.com.br no último domingo, 8 de agosto, com as primeiras expectativas para FIFA 11. E aos que acompanham o EC8Bit, o blog está buscando conversar com representantes dos clubes que serão licenciados no próximo Pro Evolution Soccer, e trará novidades em breve.

Wayne Rooney é um dos jogadores que serão beneficiados com características mais próximas às suas reais em FIFA 11. Foto: Divulgação/EA

Investindo na personalidade 
Postado em 8/8/2010 às 18:07 por Lincoln Chaves

Na coluna passada, como se sabe, fez-se aqui uma análise mais elaborada sobre o aspecto mais interessante – claro, tendo em vista talvez aquele que traria mais impacto ao público trivelista – de Pro Evolution Soccer 2011, que era a chegada da Copa Libertadores ao mais popular game de futebol do Brasil. Como se sabe, porém, ao redor do mundo, a expectativa – e os números de vendas da versão 2010 confirmam isso – está mesmo em FIFA 11. O game tem previsão de ser lançado em 28 de setembro, para os consoles next-gen (incluídos aí os portáteis) e mesmo PC e – sim! – Playstation 2.

Claro que os usuários do PS2 não devem esperar grandes mudanças em relação a FIFA 10, por razões que, inclusive, a coluna já comentou: a EA deixou claramente de lado a versão para o aparelho, produzindo-o mais pelo natural retorno (não esqueçam que os números de Playstation 2 vendidos ao longo de seus 10 anos de existência não são fáceis de serem superados, e boa parte dos usuários, especialmente em países subdesenvolvidos, ainda não deixou o antigo console da Sony de lado) que ainda há nas lojas do que efetivamente pelo critério futurista. Estes ficarão mesmo restritos mesmos aos next-gen.

Mas vamos ao que interessa. Conforme os produtores vêm anunciando, uma das novidades que serão mais perceptíveis está no físico dos jogadores, tidos até 2010 como muito semelhante uns aos outros. Haverá mais variações para as aparências, tendo inclusive uma “especial” para aqueles atletas que não possuem lá um corpanzil dos mais definidos. Resta saber qual será o alcance dessa melhora. Vendo um pouco do histórico de FIFA (e recordando dos rostos idênticos dos jogadores da liga brasileira no fim dos anos 90, prevê-se que isso será focado às principais ligas, onde se espera que haja uma maior procura dos usuários.

O detalhamento parece mesmo ser a bola da vez. É o que a EA passa ao anunciar a ferramenta “Personality+”, que visa “espelhar” as ações de campo específicas dos jogadores para o gramado virtual. Dados da empresa americana mostram que os atletas a estarem presentes foram avaliados em 36 atributos e mais 57 traços característicos por cerca de 1.700 observadores dos mais diferentes gêneros, espalhados pelo mundo. Revelou-se que até mesmo os goleiros, usualmente pouco visados – e um “calcanhar de Aquiles” da franquia -, também serão afetados por essa tecnologia. Em suma: busca-se deixar FIFA ainda mais simulador que outrora.

Essas características terão grande importância para “incrementar”, por assim dizer, outra das melhorias previstas, que é o maior controle do passe por parte do usuário. A reprodução do fundamento será mais sensível a fatores como a intensidade com a qual o botão foi pressionado e a qualidade técnica dos atributos do jogador que tocar a bola e do que receber. Mesmo o rendimento dos atletas em campo seguirá mais à risca o indicado em seus níveis. Isso deverá ficar claro no modo Be a Pro. Ou seja: se o cara possui índice de trabalho baixo, prepare-se para se desdobrar por ele em campo na maioria das vezes…

Como dá para ver, FIFA 11 não reserva grandes novidades de cunho visual (exceto pelo esperado “fim da padronização física” dos jogadores). Até terá opções extras interessantes, especialmente na área sonora. O usuário poderá selecionar suas próprias músicas para constar na trilha musical dos menus e até incluir músicas ou gritos de torcidas para durante os jogos. Mas fica claro que os grandes focos são mesmo investir no aprimoramento da simulação por intermédio do fortalecimento dos detalhes individuais e, de quebra, incentivar o gamer a desenvolver mais a habilidade com o joystick do que as famosas “manhas”.

Uma conclusão que surge é de que ambos os focos não se anulam. Pelo contrário. Com esse maior detalhamento, o usuário passa quase que obrigatoriamente a buscar um maior conhecimento do time que utilizará, atentar-se às limitações ou destaques técnicos dos jogadores e, com isso, mais bem administrar o jogo. Esses pontos deverão ter um reflexo mais evidente no Be a Pro, onde a habilidade do gamer no comando do atleta e no próprio conhecimento do jogo já é naturalmente incentivada. Vale lembrar que o gênero é a grande coqueluche da franquia há pelo menos duas edições. E o será cada vez mais. É aguardar.


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Uma resposta

19 08 2010
marcelo

GOSTEI DOS COMENTARIOS SOBRE FIFA 11 É VERDADE QUE NO PS2 O FIFA SERA UM POST DO WII, DEVIDO AO PODER FINANCEIRO AINDA POSSUO MEU VELHO E BOM PS2

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